FIC Redenção - Faculdade Integrada Carajás

Publicado em 23/03/2016

Em Curiosidades

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Puericultura

Puericultura

O que é puericultura?

A puericultura quer diz: puer = criança e cultura = criação, cuidado feito por alguma pessoa.

Ele foi utilizado pela primeira vez por Ballexserd, em 1762 no seu livro chamado de Tratado de Puericultura, onde ele falava sobre regras de higiene das crianças. Depois ela ganhou força com o médico Francês Caron em 1865, onde foi publicado um manual chamado  “A puericultura”, surgindo dai os pilares da puericultura: a prevenção e a educação em saúde.

A puericultura tem como objetivo principal, acolher todas as crianças, promovendo e protegendo através de uma atenção integral, compreendendo a criança como um ser em desenvolvimento com suas particularidades.

Ela demanda um acompanhamento periódico e sistemático das crianças para avaliação de seu crescimento e desenvolvimento, atualização do esquema vacinal, orientações aos pais sobre a prevenção de acidentes, aleitamento materno, higiene individual e ambiental, assim como pela identificação precoce dos agravos, com vistas à intervenção efetiva e apropriada.

 

Atendimento em puericultura

Tanto o enfermeiro quanto o médico atuam no acompanhamento do desenvolvimento da criança, já que os dois contam com especialidade nessa área. Devem-se desenvolver ações de promoção à saúde e prevenção de doenças recorrentes desse período de vida:

  • Estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida
  • Garantir a aplicação das vacinas do esquema básico de imunização;
  • Realizar vigilância do crescimento e desenvolvimento;
  • Orientar a respeito de como prevenir acidentes de acordo com a faixa etária da criança;
  • Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor;
  • Avaliação da função auditiva;

 

A frequência de consultas na puericultura

O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de vida (na 1ª  semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de  duas consultas no 2º ano  de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês  do aniversário. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças. As crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas com maior frequência.

 

consultas

 

Crescimento nos primeiros anos de vida

Na avaliação do crescimento infantil, devem-se considerar algumas medidas antropométricas e a evolução de certas estruturas físicas conhecidas como indicadores do crescimento, sendo os mais comuns o peso, a estatura, os perímetros cefálico (PC), torácico e braquial, a erupção dentária, o fechamento das fontanelas e suturas e, eventualmente, a idade óssea da criança.

O MS considera que o peso, a estatura e o PC são as medidas antropométricas básicas a serem utilizadas na avaliação do crescimento infantil. Para uma boa avaliação do crescimento, são necessárias pesagens periódicas. Em geral, o peso do nascimento duplica dos quatro aos cinco meses, triplica aos 12 meses, quadruplica aos 24 meses e quintuplica entre os quatro e cinco anos de idade.

É importante salientar que a variação do peso em relação à idade é muito mais rápida do que a da estatura e reflete, quase que imediatamente, qualquer deterioração ou melhora do estado de saúde, mesmo em processos agudos. Num prazo de poucos dias, podem ser observadas alterações importantes no peso, cuja medição é mais fácil e mais precisa que a estatura.

 

ganho de peso

 

Acompanhando o desenvolvimento na puericultura

O acompanhamento do desenvolvimento da criança na atenção básica objetiva sua promoção, proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de modificação que possam repercutir em sua vida futura. Isso ocorre principalmente por meio de ações educativas e de acompanhamento integral da saúde da criança.

A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada ou motivada no devido momento, ela não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Afinal, o desenvolvimento infantil se dá à medida que a criança vai crescendo e vai se desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e os estímulos deles recebido.

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Valores normais de frequência respiratória

As crianças são frequentemente acometidas por doenças respiratórias e gastrointestinais. Sendo assim, o profissional de saúde deve conseguir identificar sinais de maior gravidade dessas doenças. Para a criança com tosse ou dificuldade para respirar, é importante verificar se a frequência respiratória está intensificada, se a criança apresenta sibilos (chiado) ou estridor e se apresenta tiragem subcostal (a parede torácica inferior se retrai quando a criança inspira).

 

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Valores normais de frequência cardíaca

Não há evidências contra ou a favor da ausculta cardíaca e da palpação de pulsos em crianças. Alguns protocolos sugerem a realização da ausculta cardíaca e da palpação de pulsos no mínimo três vezes no primeiro semestre de vida, devendo-se repetir os procedimentos no final do primeiro ano de vida, na idade pré-escolar e na entrada da escola.

 

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 Sinais primitivos

São caracterizados por resposta motora involuntária a um estímulo e estão presentes em bebês desde antes do nascimento até por volta dos seis meses de vida. São mediados por mecanismos neuromusculares subcorticais, que se encontram desenvolvidos desde o período pré-natal.

O desaparecimento desses reflexos durante o curso normal de maturação do sistema neuromuscular nos primeiros seis meses de vida é atribuído ao desenvolvimento de mecanismos corticais inibitórios.

Fonte:http://goo.gl/8PjZqg 

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